Como está sua situação financeira?

Se hoje resolver calcular quanto tem de dinheiro sobrando, qual seria o valor? Se a resposta for zero, cuidado, pode ser que esteja vulnerável a dividas.

Com essa lógica capitalista que domina todo o mundo, estamos propensos a gastar mais do que ganhamos. Isso ocorre principalmente a partir da entrada do crédito no mercado. Gastamos como se tivéssemos o dinheiro em mãos, mas ao mesmo tempo o objeto comprado não nos pertence enquanto não quitarmos todas as parcelas.

Alguns objetos são vendidos como “necessários”, mas muitas vezes não suprem as necessidades. São objetos de desejo que na promessa de satisfação, beleza, status, etc., não causam mais que uma satisfação momentânea, abrindo espaço para outro desejo. Precisamos aprender a quitar um desejo para depois iniciar outro.

Embora saibamos que o crédito se lança no mercado não só para suprir algumas necessidades, bem como atender desejos pessoais e torna-los possíveis, esse beneficio pode revelar-se contra nós quando não soubermos usar. Desta forma o que era para contribuir pode nos tirar o sono.

As grandes parcelas não causam tanto perigo quanto as pequenas, pois as grandes nos causam medo dos juros, insegurança no sentido de posso pagar ou não. Já a divida pequena pode passar despercebida e enquanto pensamos que esta tudo sob controle, esta pode estar se acumulando com outras pequenas insignificantes parcelas a ponto de se tornar uma “bola de neve” como muitos escutam por ai. É preciso estar atento: mesmo que as parcelas sejam pequenininhas, você não pode esquecer que elas se acumulam com as parcelas de outras compras e isso pode comprometer seu planejamento.

Dicas de Organização Financeira

Antes de assumir uma divida devemos:

Se as despesas estão maiores que sua renda, é preciso repensar os gastos e ajustá-los ao seu bolso e ao seu orçamento.

Como controlar suas dívidas?

Caso você esteja inadimplente, o primeiro passo é renegociar sua dívida e retirar as pendencias de seu nome.

Para isso, é necessário que você dê preferência ao pagamento das dívidas que têm juros mais altos.

Ao renegociar sua dívida, tenha certeza de que você poderá arcar com o valor da parcela definida e prefira parcelas fixas, que não irão aumentar e estourar seu orçamento novamente.

O orçamento deve ser visto como um todo, incluindo a possibilidade de manter uma reserva para imprevistos, que funciona como um “seguro” para situações futuras que poderão deixar sua vida financeira desorganizada. Enquanto você está quitando dívidas atrasadas, pense bem ao contrair novas dívidas. ­­­­­­­­

O nome é um patrimônio que se carrega por toda a vida e mantê-lo “limpo” é sinônimo de pessoa confiável e de bom pagador, é quando se cumpre a palavra dada ao mercado. Mas como manter o nome limpo diante de tantas tentações?

  • Faça um orçamento doméstico econtrole rigorosamente sua disponibilidade financeira antes de contrair uma nova dívida. 

  • Controle na ponta do lápis ovencimento das suas contas, evitando pagá-las em atraso.

  • Anote todas as informações importantes no canhoto do seu talão de cheques:nome do estabelecimento, data do cheque, valor e, no caso de compra parcelada, a quantidade de parcelas.

  • Controle os cheques emitidos e as despesas do seu cartão de crédito,verificando se você possui recursos para pagá-los em seu orçamento. Lembre-se de que se você não pagar o valor total da fatura do seu cartão, vai entrar no crédito rotativo e sua dívida poderá crescer de forma que não caiba mais no seu orçamento.

  • Mantenha sempre uma reserva de dinheiro guardada para algumas emergências que possam surgir.

  • Sempre que possível, opte por um número menor de parcelas nas compras a prazo. Assim você evita que elas se acumulem com parcelas de outras compras e você não se perde no controle financeiro.

  • Caso você tenha contraído dívidas que possuam juros e multa elevados pelo seu atraso,procure uma linha de crédito com parcelas fixas e taxas mais vantajosas e quite as outras dívidas, como cartão de crédito ou cheque especial, que podem virar uma “bola de neve”. Para um melhor controle, faça uma tabela todos os meses onde constam todas suas dividas, para que possa controlar e saber o que deve fazer com o salário que chegar.

  • calcular o quanto ela irá comprometer o orçamento mensal;

  • se existem outras necessidades mais urgentes do que essa;

  • se a taxa de juros é adequada;

  • se a dívida não irá comprometer sua capacidade de manter uma reserva de dinheiro para imprevistos.

Definindo Prioridades

 1.Conhecer bem a sua situação ajuda muito. Faça um levantamento geral de todas as despesas e dos seus ganhos, veja o resultado dessa conta. É positivo ou negativo? E o futuro como tende a ficar?

 2.Fazer uma lista dos seus objetivos a curto, médio e longo prazo. Quanto mais realista eles forem, menos frustrações acontecerão. A partir disso, defina se precisa cortar despesas e quais podem ser reduzidas. Nessa fase é importante que toda a família se envolva e decida as possíveis alternativas e as prioridades.

Faltou Dinheiro : Veja quais produtos do banco são mais adequados para o que você precisa no momento. Leve em consideração o valor que você quer tomar emprestado, as taxas e o prazo para pagar ao banco. Coloque as datas de vencimento das contas bem próximas do recebimento do salário. Isto ajuda a evitar aquela sensação de “sufoco” para fazer o salário render até o dia de pagar as contas.

Sobrou Dinheiro: O planejamento é tão importante nessa situação quanto se estivesse faltando dinheiro. Pense na melhor forma de administrar esta sobra e em que tipo de investimento ela vai poder proporcionar no futuro.

 3.Acompanhe os resultados. Você vai perceber se a sua estratégia com o dinheiro deu certo ao conferir o prazo e o resultado para os objetivos de curto prazo. Deu certo?

Se sim, seu planejamento funcionou e isso permite que você viva com mais tranquilidade financeira.

Se não, é sinal que houve algum problema no caminho. Hora de voltar ao passo número um e verificar o que o impediu de atingir a meta: um cálculo errado, um otimismo arriscado, uma meta pouco real, etc.

Planejamento

Pode ser por falta de planejamento das contas a pagar ou até mesmo por um simples imprevisto. O resultado da desorganização financeira é sempre ruim: dívidas e muito estresse.

Vale lembrar que uma dívida é qualquer compromisso financeiro que você assume. Pode ser uma quantia que você deve devolver para alguém ou para alguma empresa/financeira/bancos. Carnês, financiamentos, prestações e contas atrasadas entram nesse quesito. Quando isso acontece, é normal que a pessoa endividada comece a se sentir frustrado, impotente diante da situação.

Focar na solução o quanto antes é essencial para começar a quitar as pendências, equilibrar o orçamento e se prevenir contra futuras situações inesperadas.

Os desequilíbrios financeiros podem acontecer, mas se você tiver uma postura preventiva às dívidas, vai evitar muitos aborrecimentos!

 Controlando seu orçamento

A forma mais comum que muitos já conhecem é a planilha de orçamento doméstico, mas quais as vantagens?  Através da planilha podemos visualizar no que estamos gastando e se o nosso dinheiro esta sendo bem aplicado, desta forma se temos muitos gastos supérfluos, podemos elimina-los.

Outra solução mais moderna, mas ainda não tão conhecidos são os sites que permitem comparar taxas de juros, fazer seu próprio balanço orçamentário, receber relatórios periódicos de movimentações financeiras, visualizar gráficos e até planejar a compra de um bem.

É importante que as pessoas percebam que dedicam várias horas do dia para ganhar dinheiro e poucos minutos para gastá-lo. Devemos nos organizar e administrar nosso dinheiro de forma correta, para valer a pena tanta dedicação no trabalho.

Saindo das dívidas

  • Revise todas as suas despesas

  • Veja como conseguir alguma renda extra

  • Verifique se dá para renegociar a dívida

  • Procure uma linha de crédito que caiba no bolso

  • Faça uma poupança de emergência

Depois de acertar todas as dívidas, o seu nome sai das empresas de cadastro e volta a ficar limpo. De agora em diante, a dica é pensar antes de consumir. Assim você evita as armadilhas do consumo e possíveis problemas com o dinheiro. A melhor opção é consumir com responsabilidade e dentro do seu orçamento.

Melhorando sua renda e ficando sempre no azul

Poupar:

Recebeu um dinheiro e ainda não decidiu como gastá-lo? Em vez de entrar de cabeça nas compras por impulso, guardar em uma poupança pode ser uma boa opção. Assim poderá comprar algo a vista e até mesmo fazer um investimento.

Quitar:

Cartão de crédito, carnês, parcelas: procure, sempre que puder quitar as suas dívidas antes de comprar outras coisas. Assim você evita acúmulo de juros e ainda mantém as suas contas em dia.

Comprar:

Poder comprar o que quer ou precisa é muito positivo, na maioria das vezes. Mas lembre-se: é bom você levar em consideração, além do custo-benefício, a finalidade da compra (necessidade ou vontade) e colocar na balança se aquele dinheiro gasto não será necessário para algo mais urgente (como pagar uma conta, por exemplo).

A educação financeira não é somente aprender a economizar, administrar gastos, ela consiste na qualidade de vida. Precisamos de segurança material para garantir estabilidade para nossos projetos pessoais.

Podemos comparar à educação financeira a famosa fabula da formiga e da cigarra, enquanto a cigarra cantava e não se preocupava com o futuro, a formiga trabalhava e poupava se preparando para o inverno, no final da historia a cigarra sofreu muito e teve que pedir ajuda a formiga que manteve sua segurança e qualidade de vida.

Assim temos que pensar que devemos ter qualidade de vida e conforto todos os dias, isso consiste em não esbanjar o que temos, para que dure por mais tempo e não nos cause preocupação.